Abertura dos Mercados – Futuros e Commodities: S&P-500: 3.001,12 +0,33% | Bovespa: 106.395 +0,31% | Petróleo WTI: 52,88 +0,13% | USD/BRL: 4.159,00 +0,09%

Os mercados acionários globais operam com viés positivo nesta manhã de quinta-feira. As atenções do mercado se dividem entre as divulgações de indicadores econômicos relevantes nos Estados Unidos e na China e o noticiário envolvendo o acordo do Brexit. Na agenda macroeconômica, os olhares se voltam para as divulgações dos pedidos de auxílio desemprego semanal e dos dados da produção industrial norte-americana no mês de setembro, agora pela manhã e, à noite, para as divulgações na China do desempenho da indústria do país e do varejo local em setembro, além do resultado do PIB no terceiro trimestre deste ano. No noticiário geopolítico, o destaque fica por conta do anúncio de que os governos da União Europeia e do Reino Unido chegaram a um acordo que levará o país britânico a deixar o bloco em 31 de outubro, evitando a perspectiva de um Brexit desordenado. O acordo ainda dependerá de uma aprovação no parlamento britânico e, posteriormente, na Comissão Europeia, porém, o sentimento positivo com o desfecho faz com que a cotação da Libra frente ao Dólar caminhe para a maior série de ganhos desde outubro de 1985. Na Ásia, o índice de Shanghai fechou o dia com queda de 0,12% e o Nikkei japonês fechou com baixa de 0,09%. Nos Estados Unidos, o futuro do S&P opera neste momento com ganho de 0,33%, enquanto na Europa, o CAC francês sobe 0,04%, o DAX alemão se valoriza 0,34% e o FTSE de Londres avança 0,89%. No Brasil, o noticiário vindo de Brasília tem gerado certo incômodo no curto prazo, com o crescente receio de que o imbróglio envolvendo o PSL e o presidente Jair Bolsonaro possa prejudicar o andamento da agenda do governo no Congresso pós-Previdência. No front judiciário, o STF começa hoje o julgamento sobre prisão em 2ª instância com a leitura do voto do ministro relator Marco Aurélio, porém, o posicionamento final da Corte ficará para semana que vem.

Empresas e Setores

  • Agronegócio: O Ministério da Agricultura elevou a estimativa para o valor bruto da produção (VBP) agropecuária do Brasil em 2019 para um total de R$ 606,2 bilhões, R$ 4,3 bilhões acima do previsto no mês de setembro e que representa um crescimento de 1,4% frente ao resultado de 2018.
  • Azul (AZUL4): A companhia informou que pretende investir cerca de R$ 6 bilhões em 2020 e abrirá até oito novas rotas de voos.
  • BR Properties (BRPR3): Segundo noticiário a companhia negocia com o BTG Pactual a aquisição de edifício na Av. Faria Lima, no Estado de São Paulo, pelo valor de R$ 310,7 milhões.
  • Cyrela (CYRE3): A companhia anunciou que os lançamentos no terceiro trimestre deste ano somaram R$ 1,7 bilhão em Valor Geral de Vendas (VGV), alta de 93,6% frente ao reportado no mesmo trimestre de 2018.
  • IBM: A companhia encerrou o terceiro trimestre deste ano com lucro líquido de US$ 1,7 bilhão, queda de 38% em relação ao lucro apurado no mesmo período de 2018.
  • Indústria: Segundo dados divulgados pela Federação e pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), o nível de emprego da indústria paulista no mês de setembro registrou leve queda de 0,06% frente ao mês anterior, após o fechamento de 1 mil postos de trabalho.
  • JHSF (JHSF3): Segundo noticiário a companhia realizou a contratação dos bancos BTG Pactual e Bradesco BBI para os trabalhos preparatórios em conjunto de uma possível oferta pública primária de ações.
  • Netflix: A companhia registrou lucro líquido de US$ 665,2 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 65% na comparação com o lucro apurado no mesmo intervalo de 2018.
  • PagSeguro: A credenciadora de cartões precificou em US$ 39,00 a ação no âmbito da realização de sua oferta de distribuição primária de ações (follow on), devendo captar US$ 653,25 milhões com a operação.
  • Totvs (TOTS3): A companhia informou que a gestora Constellation reduziu para menos de 5,0% a participação no seu capital social.
  • Trisul (TRIS3): A companhia informou que seus lançamentos imobiliários no terceiro trimestre somaram R$ 338 milhões em Valor Geral de Vendas (VGV), alta de 258% na comparação anual.

Fontes: Bloomberg, Thomson Reuters, jornal Valor Econômico, jornais diversos e relatórios de terceiros.

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