Abertura dos Mercados – Futuros e Commodities: S&P-500: 2.551,00 +1,07% | Bovespa: 73.985 +0,90% | Petróleo WTI: 20,62 -4,14% | USD/BRL: 5.142,00 +0,79%

Os mercados financeiros globais operam sem viés definido nessa manhã de segunda-feira. Na Ásia as bolsas fecharam no vermelho, com o índice japonês em queda de 1,57% e Shanghai encerrando em baixa de 0,90%. No Japão, o premiê Shinzo Abe informou no final de semana que o país está em estágio crítico, possivelmente perto de declarar estado de emergência, e que o governo prepara um pacote de estímulo “mais ousado de todos os tempos”. Nos Estados Unidos, o índice futuro americano S&P aponta para abertura em alta de 1,07%, apesar da situação da epidemia se agravar rapidamente pelo país. Ontem o presidente Donald Trump alterou seu discurso, estendendo o isolamento social até o final de abril, após a previsão de que o país poderá registrar de 100 mil a 200 mil mortes. Os investidores vão aguardar ansiosamente os dados do mercado de trabalho (Payroll) que vão sair no país sexta-feira, entre outros indicadores ao longo da semana. Hoje, serão divulgadas as vendas pendentes de imóveis em fevereiro e o Fed de Dallas divulga o índice de produção manufatureira de março. Na Europa, o DAX alemão sobe 0,40%, o CAC francês cede 0,40% e o FTSE de Londres recua 0,25%. Na região, a vice-diretora de Saúde da Inglaterra, Jenny Harries, informou que os britânicos podem se preparar para um bloqueio de seis meses dependendo do pico do vírus. Na agenda macroeconômica da Zona do Euro estão previstas a confiança do consumidor e o CPI na Alemanha, ambos de março. No Brasil, o ambiente de tensão cresce com a disseminação do coronavírus e com Bolsonaro contrariando as orientações do Ministério da Saúde. No final de semana, o ministro Paulo Guedes esbanjou otimismo sobre as perspectivas da economia com o anúncio de pacote de R$ 750 bilhões para a economia. Na agenda macroeconômica local tivemos hoje a divulgação do Boletim Focus, com os analistas esperando queda do PIB em 2020 de 0,48% e corte da taxa Selic de 0,25 na reunião de maio, e ainda teremos a divulgação das contas do Governo Central de fevereiro.

Empresas e Setores

  • Biosev (BSEV3): A agência de classificação de risco Fitch revisou o rating da companhia de “B+” para “B”, com perspectiva negativa.
  • Braskem (BRKM5): Segundo noticiário a companhia irá ofertar uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para clientes adimplentes das cadeias de plástico, solventes e especialidades, em medida contra o impacto econômico da pandemia de coronavírus.
  • CCR (CCRO3): A companhia informou que as rodovias sob sua administração registraram tráfego na semana de 20 a 26 de março 21,4% menor do que o mesmo período de 2019. Sem considerar a Via Sul, que arrematou a Rodovia de Integração Sul (RIS) em leilão no ano passado, o recuo na semana foi de 24,3%.
  • Celesc (CLSC6): A companhia informou que a receita líquida no quarto trimestre de 2019 somou R$ 1,9 bilhão, alta de 23,6% na comparação anual.
  • Cielo (CIEL3): A companhia informou que Edson Marcelo Moreto foi eleito membro do Conselho de Administração, indicado pela Columbus, do Bradesco.
  • Companhias Aéreas: A agência de classificação S&P rebaixou os ratings atribuídos à Latam, Gol e Azul de “BB-” para “B”; “B” para “B-“; e “B+” para “B”, respectivamente, mantendo as notas em observação negativa.
  • Eletrobras (ELET3): A companhia registrou lucro atribuível aos controladores no quarto trimestre de R$ 3,1 bilhões, queda de 77% na comparação anual.
  • Equatorial (EQTL3): A companhia adiou para o próximo dia 20 de abril a publicação de seu balanço referente ao quarto trimestre e ao ano de 2019.
  • Fleury (FLRY3): A companhia informou que a Bradseg Participações elevou para 20,23% a participação no capital social total e votante.
  • Iguatemi (IGTA3): A companhia cancelou guidances para 2020 por menor grau de previsibilidade com impactos do coronavírus.
  • Indústria: Segundo dados divulgados pela FGV o Índice de Confiança da Indústria (ICI) do Brasil atingiu 97,5 pontos no mês de março, queda de 3,9 pontos na comparação com o registrado no mês anterior, a maior queda para o mês desde 2015.
  • Klabin (KLBN4): A companhia anunciou a aquisição de unidade de papel ondulado e embalagens da IP Brasil por R$ 300 milhões.
  • Latam Airlines: A companhia informou que suspenderá mais rotas internacionais até o fim de abril, mantendo as operações, com frequência limitada, as rotas Santiago e São Paulo e algumas entre essas cidades e Miami, Nova York e Los Angeles.
  • Marfrig (MRFG3): A companhia informou que o Morgan Stanley reduziu para menos de 3,4% a participação no total de ações.
  • OdontoPrev (ODPV3): A companhia comunicou que a Assembleia Geral Ordinária (AGO), prevista para o dia 06 de abril foi adiada para o dia 28 do mesmo mês, em decorrência do avanço do coronavírus.
  • Petrobras (PETR4): A companhia informou que a União indicou Omar Carneiro da Cunha Sobrinho para o cargo de membro do Conselho de Administração.
  • Petrobras (PETR4): A companhia reduziu o preço médio da gasolina em 5% e o do diesel em 3% nas refinarias.
  • Restoque (LLIS3): A companhia divulgará hoje o balanço referente ao quarto trimestre e ano de 2019, após adiar a publicação prevista para sexta-feira passada, dia 27.
  • Sanepar (SAPR11): O Conselho de Administração da companhia aprovou o desdobramento das ações e das units da empresa na razão de 1 para 3.
  • Via Varejo (VVAR3): O Conselho de Administração da companhia aprovou aumento de capital no valor de R$ 204,9 milhões, com emissão de ações ordinárias.

Fontes: Bloomberg, Thomson Reuters, jornal Valor Econômico, jornais diversos e relatórios de terceiros.

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