Abertura dos Mercados – Futuros e Commodities: S&P-500: 2.702,75 -0,57% — Bovespa: 76.305 +1,46% — Petróleo WTI: 67,27 -0,90% — USD/BRL: 3.732,00 -0,12%

O tom dos mercados nesse início de manhã é negativo. No exterior, a crise política na Itália segue pressionando os mercados europeus. Dois meses depois dos italianos terem ido às urnas, o impasse na formação de governo pode levar a uma nova eleição antecipada com riscos de um candidato anti-Euro ser eleito. Os Estados Unidos voltam do feriado e a notícia de que Trump teria desistido de novas sanções contra a Coreia do Norte surgiu como um alívio. Nesse momento, o futuro do índice S&P opera com uma desvalorização de 0,57% e na Europa, o CAC francês opera com baixa de 1,22%, o DAX alemão cai 1,25% e o FTSE londrino opera com perdas de 1,23%. Na Ásia, o índice de Shanghai fechou caindo 0,47% e o Nikkei terminando o dia com desvalorização de 0,55%. No Brasil, a greve dos caminhoneiros chega ao oitavo dia, mesmo após o governo ter cedido às demandas dos grevistas (as concessões feitas pelo governo foram duramente criticadas por economistas como Marcos Lisboa e Affonso Celso Partore). Segundo os jornais, a paralização perde força com as estradas começando a ser liberadas, apesar dos protestos ainda seguirem em pelo menos 18 estados. Na Petrobras, destaque absoluto com queda superior a 14% no dia, os temores além da interferência política na companhia são de que Pedro Parente estaria deixando a empresa. Hoje a Petrobras anunciou que fará uma teleconferência com investidores às 14hs.

Empresas e Setores

  • Arezzo (ARZZ3): A companhia anunciou a contratação do Banco BTG Pactual para exercer a função de formador de mercado das ações ordinárias de emissão da empresa.
  • Celulose Irani (RANI3): A companhia anunciou a paralisação de suas operações em decorrência da greve dos caminhoneiros.
  • Crédito: Segundo dados divulgados pelo Banco Central a inadimplência no segmento de recursos livres do Brasil atingiu 4,7% no mês de Abril, queda de 0,1 ponto percentual na comparação com o registrado no mês anterior. Na mesma base de comparação, o estoque total de crédito no país em Abril somou R$ 3,09 trilhões, alta de 0,3%.
  • Embraer (EMBR3): A companhia anunciou a venda de quatro aeronaves Legacy 650E para a Air Hamburg, no valor de US$ 103,6 milhões.
  • Energia Elétrica: Segundo dados divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica o consumo de energia elétrica no Brasil registrou alta de 4,8% no mês de Abril, frente ao consumo registrado no mesmo mês de 2017.
  • MRV Engenharia (MRVE3): A companhia informou que realizará o pagamento de dividendos aos seus acionistas no montante total de R$ 155,2 milhões, correspondendo ao valor de R$ 0,35 por ação.
  • Oi (OIBR3): A companhia encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido contábil de R$ 30,5 bilhões, revertendo o resultado negativo de R$ 69 milhões reportado no mesmo período de 2017.
  • Papel & Celulose: Segundo dados divulgados pela Indústria Brasileira de Árvores a produção de celulose no Brasil atingiu 1,6 milhão de toneladas no mês de Abril, alta de 4,4% frente ao registrado no mês anterior e contribuindo para uma alta anual de 10,6% nos primeiros quatro meses do ano.
  • Petrobras (PETR4): A companhia informou o pagamento de juros sobre o capital próprio aos seus acionistas no montante de R$ 652,2 milhões, correspondendo ao valor de R$ 0,05 por ação.
  • Sonae Sierra (SSBR3): A agência de classificação de risco Fitch elevou o rating de crédito corporativo da companhia e de sua emissão de debêntures para “AA+(bra)”, com perspectiva estável.
  • Suzano (SUZB5): A companhia comunicou que Marco Antonio Bologna renunciou aos cargos de membro do Conselho de Administração e do Comitê de Auditoria da empresa. A companhia anunciou também a paralisação de suas operações em decorrência da greve dos caminhoneiros.
  • Whirlpool: A companhia concedeu férias coletivas para os funcionários da fábrica de Joinville, no Estado de Santa Catarina, por tempo indeterminado.

Fontes: Bloomberg, Thomson Reuters, jornal Valor Econômico, jornais diversos e relatórios de terceiros.

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