Abertura dos Mercados – Futuros e Commodities: S&P-500: 2.408,00 +0,28% — Bovespa: 63.465 +0,49% — Petróleo WTI: 50,77 -1,15% — USD/BRL: 3.281,00 -0,03%

Os nervos estão à flor da pele em Brasília. Por lá, ontem tivemos protestos contra o governo Temer e as reformas trabalhista e da Previdência, com ato que gerou bastante tumulto. Os protestos foram promovidos por centrais sindicais, movimentos sociais e estudantes.  A violência nos protestos fez com que o governo convocasse as Forças Armadas para uma ação de “garantia da Lei e da ordem”, o que causou controvérsia e provocou críticas no noticiário global. O noticiário externo conta que a incerteza política e econômica aumentou substancialmente no Brasil com os eventos das últimas semanas e que a recuperação da economia local pode parar, porque o cenário se tornou muito mais incerto. Há claramente um impasse na sucessão de Michel Temer e aumentam as dúvidas quanto ao prosseguimento da reforma da Previdência, na hipótese de renúncia. A relação dos cotados, que já foi maior, concentra-se em Tasso Jereissati (PSDB), Rodrigo Maia (DEM) e o ex-ministro do STF Nelson Jobim. Nos Estados Unidos tivemos ontem a ata da última reunião do Fed, que não deixou dúvidas de que a alta das taxas de juros do país continua contratadas. No entanto, a chance de quatro (já ocorreu o primeiro em Março) altas parece menor devido ao tom mais dovish na comunicação na ata de ontem. Por lá, os índices futuros apontam para uma abertura em alta de 0,28%. Na Ásia, os mercados fecharam em alta e na Europa temos o FTSE de Londres e o DAX alemão operando em queda de respectivamente 0,09% e 0,12%.

Empresas e Setores

  • CCR (CCRO3): A companhia anunciou que concluiu junto à Odebrecht Rodovias a compra de participação de 33,33% no Capital Social da ViaRio.
  • Consumo: Segundo dados da Fecomercio-SP a proporção de famílias endividadas no Estado de São Paulo atingiu 52,9%.
  • CPFL Energia (CPFE3): O Conselho de Administração da companhia aprovou cancelamento da emissão de R$ 250 milhões em debêntures.
  • CSN (CSNA3): A companhia informou que retomou suas atividades de exportação de minério de ferro a partir de seu próprio porto, localizado em Itaguaí, no Estado do Rio de Janeiro.
  • Fibria (FIBR3): A companhia anunciou que irá elevar em US$ 40 o preço de sua celulose comercializada na América do Norte e na Europa e em US$ 20 para a Ásia, válidos a partir do dia 1° do mês de Junho.
  • Petróleo & Gás: Segundo dados divulgados pela ANP as exportações de petróleo realizadas pelo Brasil no primeiro trimestre deste ano atingiram uma média de 1,23 milhão de barris diários (bbl/d), volume 56,0% superior ao registrado em igual período de 2016 e a maior média trimestral da história.
  • Ser Educacional (SEER3): A companhia informou que cancelou sua Oferta Pública Primária de Ações, por meio da qual pretendia levantar cerca de R$ 445 milhões.
  • Siderurgia: Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) as vendas de aços planos por distribuidores do Brasil no mês de Abril somaram 213,7 mil toneladas, resultado 3,6% acima do reportado no mês de Março e 1,2% abaixo do registrado em igual mês de 2016.
  • Suzano (SUZB5): A companhia anunciou que irá elevar em US$ 50 o preço de sua celulose comercializada na América do Norte e em US$ 20 para a China, válidos a partir do dia 1° do mês de Junho.
  • Ultrapar (UGPA3): A companhia informou que a gestora BlackRock atingiu participação de 5,01% de seu total de ações ordinárias.
  • Varejo: Segundo dados divulgados pela FGV o Índice de Confiança do Comércio (Icom) do país atingiu 88,6 pontos no mês de Maio, queda de 0,5 ponto frente o reportado no mês anterior e interrompendo uma sequência de cinco meses de alta do indicador.

Fontes: Bloomberg, Thomson Reuters, Jornal Valor Econômico e relatórios de terceiros

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