Abertura dos Mercados – Futuros e Commodities: S&P-500: 2.014,00 -0,71% — Índice Bovespa: 49.060 -1,06% — Petróleo WTI: 38,94 -2,14% — USD/BRL: 3.703,50 +0,29%
Os mercados financeiros globais operam em baixa nesta manhã de quinta-feira. Na Ásia, o Nikkei japonês fechou em queda de 0,64% e o índice de Shanghai fechou em queda de 1,63%. Na Europa, o DAX opera em queda de 1,30% e o FTSE de Londres fechou em baixa de 1,34% e nos Estados Unidos o índice futuro S&P aponta para abertura cedendo 0,71%. No cenário local a novela política continua, mas o destaque do dia fica no âmbito da política fiscal. Às vésperas da votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, anunciou ontem que o déficit primário nas contas do governo central poderá alcançar 1,55% do PIB, equivalente a R$ 96,65 bilhões em 2016. Antes, o governo previa pedir ao Congresso autorização para déficit de até R$ 60,2 bilhões (0,97% do PIB). O foco do governo é ampliar gastos públicos e ajudar na retomada da economia em um ano de recessão e forte frustração de receitas. O ministro quer espaço para uma política de expansão fiscal, para retomar investimentos, em um cenário de grave frustração de receitas decorrente de dois anos consecutivos de recessão econômica. A próxima semana deverá trazer notícias e decisões relevantes para o governo. Na terça-feira, o PMDB deverá decidir se vai continuar ou não na base governista. Tambem serão retomadas as atividades do STF, que vai anunciar sua decisão sobre a validade ou não da nomeação do ex-presidente Lula como Ministro Chefe da Casa Civil.
Economia
- Reino Unido: As vendas no varejo na região registraram queda de 0,4% em Fevereiro na comparação com o mês anterior, abaixo da expectativa do mercado.
- Estados Unidos: O total de encomendas de bens duráveis no país tiveram queda de 2,8% no mês de Fevereiro, na comparação com o mês anterior.
- Estados unidos: Os pedidos de auxílio desemprego subiram em 6.000 para 265.000 na semana finalizada em 19 de Março, ligeiramente abaixo das estimativas.
Agenda
- 10h45 – Estados Unidos: Será divulgado o Índice Gerente de Compras (PMI) de serviços de Março.
Empresas e Setores
- Amil: A companhia registrou prejuízo de R$ 107,5 milhões no acumulado de 2015, queda de 62,7% na comparação com o registrado no acumulado de 2014.
- Contax (CTAX3): A companhia obteve prejuízo de R$ 138,1 milhões no 4º trimestre de 2015, revertendo lucro líquido de R$ 49,8 milhões registrado em igual período de 2014. No acumulado de 2015 a companhia reportou prejuízo de R$ 226,8 milhões, ante lucro líquido de R$ 96,6 milhões registrado em ano antes.
- Copel (CPLE6): Segundo noticiário a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sugeriu que a companhia reduza em aproximadamente 11,5% suas tarifas de distribuição de energia.
- Cyrela (CYRE3): A companhia reportou lucro líquido de R$ 98 milhões no 4º trimestre de 2015, queda de 34,7% na comparação com o registrado em igual período de 2014. No acumulado de 2015 o lucro líquido registrado pela companhia foi de R$ 447,8 milhões, queda de 32,3% ante o lucro obtido em 2014.
- Eneva (ENEV3): A companhia reportou lucro líquido de R$ 13,9 milhões no 4º trimestre de 2015, revertendo prejuízo de R$ 1,36 bilhão registrado em igual período de 2014. No acumulado de 2015 a companhia reportou lucro líquido de R$ 142,6 milhões, revertendo prejuízo de R$ 1,52 bilhão obtido no ano anterior.
- Estácio (ESTC3): Segundo noticiário a companhia obteve financiamento de US$ 100 milhões com a International Finance Corporation (IFC) dos quais, US$ 50 milhões são provenientes de recursos próprios da IFC e a outra metade do banco Santander.
- Forjas Taurus (FJTA4): Segundo noticiário o Conselho de Administração da companhia aprovou orçamento de R$ 66,3 milhões para o ano de 2016.
- Grupo Pão de Açúcar (PCAR4): A companhia divulgou que seu Conselho de Administração reelegeu os membros da atual diretoria executiva para mandato de dois anos. O Conselho de Administração aprovou também plano de investimento de R$ 927,4 milhões destinado às áreas de multivarejo, GPA Malls e Assaí para 2016, além do pagamento de R$ 119,2 milhões em dividendos aos seus acionistas.
- Invepar (IVPR3): Segundo noticiário os fundos de pensão Previ, Petros e Funcef entraram com ação na Justiça de São Paulo pedindo o adiamento do início do prazo para o exercício do direito de preferência de compra da participação de 24,4% da OAS na companhia.
- Oi (OIBR4): A companhia divulgou que registrou prejuízo consolidado de R$ 4,5 bilhões no 4º trimestre de 2015.
- Positivo Informática (POSI3): A companhia divulgou que obteve prejuízo de R$ 53 milhões no 4º trimestre de 2015, revertendo lucro líquido de R$ 5,3 milhões registrado em igual período de 2014.
- Prumo Logística (PRML3): A companhia divulgou que obteve prejuízo de R$ 216,8 milhões em 2015, alta de 355% ante o prejuízo reportado em 2014.
- Randon (RAPT4): A companhia divulgou que pretende realizar em 2016 cerca de R$ 60 milhões em investimentos, com estimativa de obter receita líquida de R$ 3,2 bilhões para o período. A companhia divulgou também que irá encerrar a produção em sua fábrica em Guarulhos e paralisar a construção de nova fábrica em Araraquara, ambas no Estado de São Paulo.
- Randon (RAPT4): A companhia reportou prejuízo consolidado de R$ 21 milhões no 4º trimestre de 2015, revertendo lucro líquido de R$ 39,6 milhões apurado em igual período de 2014. No acumulado de 2015 a companhia obteve prejuízo de R$ 24,6 milhões, revertendo lucro líquido de R$ 202 milhões registrado em 2014.
- Saraiva (SLED4): A companhia divulgou que o banco HSBC alienou a totalidade das ações que possuía no capital da empresa.
- Vanguarda Agro (VAGR3): A companhia divulgou que obteve prejuízo de R$ 73,94 milhões no 4º trimestre de 2015, alta de 197% ante o prejuízo reportado em igual período de 2014. No acumulado de 2015 a companhia registrou prejuízo de R$ 161,5 milhões, alta de 114% na comparação com o prejuízo registrado um ano antes.
Empresas que divulgam resultado
- Cesp (CESP3)
- Sabesp (SBSP3)
Fontes: Bloomberg, Thomson Reuters, Jornal Valor Econômico e relatórios de terceiros