Abertura dos Mercados – Futuros e Commodities: S&P-500: 2.684,50 +0,50% — Bovespa: 86.510 +0,12% — Petróleo WTI: 67,49 -1,33% — USD/BRL: 3.468,50 +0,37%
Os mercados acionários globais operam com viés positivo nesta terça-feira. Commodities operam em alta e o preço do petróleo segue se valorizando, impulsionado pela expectativa da retomada das sanções norte-americanas ao Irã, o que poderia reduzir a oferta do produto no curto prazo. Na Ásia, o Nikkei japonês encerrou o dia com ganhos de 0,86% e o índice de Shanghai fechou com alta de 1,97%, impactado pela sinalização, por parte do colegiado do Partido Comunista da China, de que o país deverá realizar reformas estruturais com práticas de mercado. Na Europa, o CAC francês opera com perda marginal de 0,02%, o DAX alemão se valoriza 0,07% e o FTSE de Londres opera em alta de 0,30%. Nos Estados Unidos o futuro do índice S&P aponta para uma abertura otimista, com ganhos de 0,50%. Por lá, aumentam as preocupações com os rumos da política monetária do país, em meio aos sinais de aceleração da inflação, que permite a escalada do título do Tesouro de 10 anos (T-note) rumo à marca psicológica de 3,0% e impacta positivamente na cotação do Dólar frente às principais moedas globais. Outro destaque no noticiário norte-americano fica por conta do encontro do presidente francês, Emanuel Macron com Donald Trump, visando a discussão acerca do acordo nuclear assinado com o Irã em 2015. No Brasil, em dia de agenda fraca de indicadores a expectativa gira em torno da divulgação, à noite, da pesquisa Ibope sobre as eleições presidenciais. A sondagem foi realizada entre os eleitores do Estado de São Paulo, maior colégio eleitoral do País, e pode ajudar a clarear um pouco o nebuloso horizonte na disputa pela Presidência da República. Hoje pela manhã a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na Câmara e no Senado, como parte de investigação relacionada à operação Lava Jato que tem entre os alvos o senador Ciro Nogueira, presidente do PP, e o deputado Eduardo da Fonte.
Empresas e Setores
- BRF (BRFS3): A companhia comunicou que José Aurélio Drummond Jr., renunciou ao cargo de Presidente da empresa, sendo substituído interinamente por Lorival Nogueira Luz, atual Diretor Financeiro e de Relações com Investidores.
- Embraer (EMBR3): A agência de classificação de risco S&P reafirmou o rating da companhia em escala global em “BBB”, revisando a perspectiva da nota de negativa para estável.
- Halliburton: A companhia registrou lucro líquido de US$ 46,0 milhões no primeiro trimestre de 2018, revertendo o resultado negativo de US$ 32,0 milhões obtido no mesmo intervalo do ano anterior.
- Indústria: Segundo dados divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) o índice de produção da indústria brasileira no mês de Março atingiu 55,2 pontos, alta de 8,7 pontos na comparação com o registrado no mês anterior e o maior nível para o indicador desde Março de 2010. Na mesma base de comparação o índice de evolução do número de empregados permaneceu estável em 49,6 pontos, no segundo mês consecutivo de estabilidade.
- Kimberly-Clark: A companhia anunciou que obteve lucro líquido de US$ 93,0 milhões no primeiro trimestre deste ano, queda de 83,0% em relação ao lucro registrado no mesmo trimestre do ano anterior.
- Kroton (KROT3): A companhia anunciou que estima obter ganhos de sinergia resultante da aquisição da Somos Educação em torno de R$ 300 milhões nos próximos quatro anos.
- Metalúrgica Gerdau (GOAU4): A companhia informou que a gestora ARX Investimentos reduziu para menos de 5,0% a participação de 10,7% no seu total de ações preferenciais.
- Neoenergia (NEOE3B): A companhia registrou lucro líquido de R$ 287,7 milhões no primeiro trimestre deste ano, resultado 97,8% superior ao ganho reportado no mesmo trimestre de 2017.
- Saraiva (SLED4): A companhia informou que a Concórdia Corretora de Valores elevou para 5,0% a participação no seu total de ações preferenciais. A companhia informou também que Maria Cecilia Saraiva atingiu participação de 5,1% no seu total de ações ordinárias.
Fontes: Bloomberg, Thomson Reuters, jornal Valor Econômico, jornais diversos e relatórios de terceiros.