Abertura dos Mercados – Futuros e Commodities: S&P-500: 2.443,00 -0,40% — Bovespa: 71.005 -0,65% — Petróleo WTI: 47,67 -0,33% — USD/BRL: 3.164,50 -0,12%

Os mercados financeiros globais operam com tendência negativa nesta manhã de quarta-feira. Na Ásia, o Nikkei japonês encerrou o dia em alta de 0,26% e o índice de Shanghai fechou com leve perdas de 0,08%. Na Europa, o FTSE de Londres cede 0,17%, o DAX alemão recua 0,30% e o CAC francês opera com leve perda de 0,08%. Nos Estados Unidos, o futuro do S&P indica uma abertura com desvalorização de 0,40%, refletindo o sentimento pessimista dos investidores do país, após as declarações de Donald Trump em comício realizado ontem em Phoenix, lembrando das dificuldades políticas enfrentadas pela Casa Branca e sinalizando um possível “shutdown” no governo no caso de insucesso na arrecadação de fundos para a construção do muro ao longo da fronteira do país com o México. No Brasil, o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos do Governo se reúne hoje com o presidente Michel Temer, Henrique Meirelles e Dyogo Oliveira, para discutirem um pacote privatizações e concessões, que deverá ser anunciado ao término da reunião. Na Câmara, as discussões acerca da proposta que cria o chamado “distritão” e o fundo eleitoral foram adiadas pela segunda vez, devendo ser retomadas hoje juntamente com a votação do parecer da nova taxa de juros de longo prazo praticado em empréstimos do BNDES. No front corporativo, o mercado repercute o anúncio da desestatização da Eletrobras, que tiveram uma valorização de cerca de 50% em suas ações no pregão de ontem, levando o índice Bovespa para o patamar dos 70 mil pontos.

Empresas e Setores

  • Cemig (CMIG4): Segundo noticiário a companhia busca um financiamento de R$ 6,2 bilhões junto ao BNDES.
  • Construção Civil: O Sindicato das Indústria da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP) revisou sua projeção para o PIB do setor neste ano de crescimento de 0,5% para uma queda de 3,5%, que se confirmado, será o quarto ano consecutivo de retração do indicador.
  • CPFL Energia (CPFE3): A agência de classificação de risco Fitch elevou o rating em escala global da companhia e de suas subsidiárias de ‘AAA(bra)’ para ‘AA(bra)’ com perspectiva estável.
  • CSN (CSNA3): A agência de classificação de risco S&P revisou o rating em escala global e nacional da companhia de ‘CCC+’ e ‘brB’ para ‘CCC’ e ‘brCCC’, respectivamente, ambas as notas com perspectiva negativa.
  • Energisa (ENGI11): A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um reajuste médio de 14,55% nas tarifas praticadas subsidiária da companhia Energisa Paraíba.
  • Equatorial Energia (EQTL3): A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um reajuste médio de 12,88% nas tarifas praticadas pela CEMAR, subsidiária da companhia no Estado do Maranhão.
  • JBS (JBSS3): Segundo noticiário a companhia irá investir mais de R$ 30 milhões na criação de uma empresa de fertilizantes, com previsão de início de operação em aproximadamente um ano.
  • Pfizer: A companhia anunciou que Victor Mezei assumiu o comando de suas operações no Brasil, em substituição a Carlos Murillo.
  • Siderurgia: Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) as vendas de aço plano por distribuidores do Brasil no mês de Julho somaram 265,2 mil toneladas, alta de 18,8% na comparação com o registrado no mês anterior e de 5,7% frente o registrado em igual mês de 2016.
  • Vale (VALE3): A companhia informou que a gestora Blackrock atingiu participação superior a 5% de seu total de ações ordinárias.

Fontes: Bloomberg, Thomson Reuters, jornal Valor Econômico, jornais diversos e relatórios de terceiros.

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