Abertura dos Mercados – Futuros e Commodities: S&P-500: 2.777,15 -0,06% | Bovespa: 98.895 +0,67% | Petróleo WTI: 56,19 -0,46% | USD/BRL: 3.712,00 -0,37%

Os mercados financeiros globais operam sem tendência definida nessa manhã de quarta-feira e o destaque do dia fica por conta da divulgação no final do dia da ata da última reunião do Banco Central norte-americano (Federal Reserve). Os mercados esperam os detalhes para consolidar a promessa do Banco de ser mais paciente com novos aumentos das taxas de juros. Sobre as discussões com a China, o presidente Donald Trump disse ontem que as discussões estavam indo bem e sugeriu que estava aberto para adiar o prazo para concluir as negociações, informando que 1º de Março não era uma “data mágica”. Por lá, o índice futuro S&P aponta para abertura em leve queda de 0,06% e além da ata do Fed teremos a divulgação prevista para hoje dos estoques de petróleo. Na Europa as bolsas sobem, com O DAX alemão, o CAC francês e o FTSE de Londres subindo respectivamente 0,30%, 0,30% e 0,21% e, por lá, teremos hoje a divulgação do índice de confiança do consumidor da Zona do Euro de fevereiro. Na Ásia as bolsas fecharam majoritariamente no azul, com o índice de Shanghai em alta de 0,20% e o Nikkei subindo 0,60%. No Brasil a abertura dos mercados promete ser movimentada, pois Jair Bolsonaro levará ao Congresso pessoalmente os detalhes da Reforma da Previdência e em seguida os técnicos da equipe econômica darão entrevista coletiva sobre as propostas. No front corporativo ontem o Wal-Mart divulgou balanço forte, com números acima das estimativas e hoje Weg, Grupo Ultra e Arezzo, entre outros, divulgarão seus balanços de 2018.

Empresas e Setores

  • Editora Abril: Segundo noticiário os bancos Bradesco, Itaú e Santander aprovaram a venda da dívida de aproximadamente R$ 1,1 bilhão da editora à Enforce, empresa de recuperação judicial do Banco BTG Pactual.
  • Engie Brasil (EGIE3): A companhia registrou lucro líquido de R$ 761,6 milhões no quarto trimestre de 2018, alta de 8,1% na comparação com o lucro reportado no mesmo período de 2017. No acumulado do ano o lucro da companhia somou R$ 2,3 bilhões, alta de 15,5% na comparação com o lucro obtido em 2017. A companhia informou ainda que seu Conselho de Administração aprovou o pagamento de dividendos aos seus acionistas no montante de R$ 76,7 milhões, correspondendo ao valor de R$ 0,09 por ação.
  • Estácio (ESTC3): A companhia informou que a Alliance Bernstein passou a deter participação de 5,09% no seu capital social.
  • Ford: A montadora anunciou que encerrará as atividades de sua fábrica localizada na cidade de São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
  • Grupo SBF: O grupo encerrou o ano de 2018 com lucro líquido de R$ 148,7 milhões, resultado 38% abaixo do ganho reportado no acumulado do ano anterior.
  • Honda: A companhia anunciou que realizará até 2021 investimento de R$ 500 milhões na fábrica localizada no Estado de Manaus.
  • Marisa (AMAR3): O Conselho de Administração da companhia aprovou uma nova emissão de debêntures simples no valor de R$ 55 milhões.
  • Petrobras (PETR4): A companhia comunicou o início da produção de petróleo e gás natural da plataforma P-76, localizada no pré-sal da Bacia de Santos.
  • São Carlos (SCAR3): A companhia comunicou que sua subsidiária 253 Participações fechou acordo para a venda de um terreno adjacente ao Centro Empresarial Tietê, no Estado de São Paulo, pelo valor aproximado de R$ 29,6 milhões.
  • Siderurgia: Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço as vendas de aços planos pelos distribuidores no Brasil somaram 228,6 mil toneladas no mês de Janeiro, resultado 21,2% acima do registrado no mês anterior e 19,5% abaixo do registrado no mesmo mês de 2018.
  • Telefônica (VIVT4): A companhia registrou lucro líquido contábil de R$ 1,4 bilhão no quarto trimestre de 2018, resultado 2,0% abaixo do lucro reportado no mesmo período de 2017. No acumulado do ano o lucro da companhia atingiu o recorde de R$ 8,9 bilhões, alta de 93,7% frente ao ganho obtido em 2017.
  • Tim (TIMP3): A companhia registrou lucro líquido de R$ 632 milhões no quarto trimestre de 2018, alta de 4,6% frente ao resultado obtido no mesmo trimestre de 2017.
  • Vale (VALE3): A agência de classificação de risco Fitch afirmou que o rating da companhia, atualmente em “BBB-“ e com perspectiva negativa, permanece sob vários cenários, mesmo diante de incertezas e cortes de produção gerados pelo desastre com a barragem em Brumadinho, no Estado de Minas Gerais.
  • Varejo: Segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, o movimento dos consumidores nas lojas do Brasil no mês de Janeiro registrou alta de 0,9% na comparação com o mês de Dezembro e cresceu 9,5% frente ao mesmo mês de 2018.
  • Via Varejo (VVAR3): A companhia obteve prejuízo de R$ 279 milhões no quarto trimestre de 2018, revertendo o lucro líquido de R$ 111 milhões reportado no mesmo período de 2017.
  • Walmart: A companhia registrou lucro de US$ 3,6 bilhões no trimestre fiscal encerrado em Dezembro de 2018, resultado 69,5% acima do lucro reportado no mesmo período do ano anterior.
  • Weg (WEGE3): A companhia registrou lucro líquido de R$ 335,3 milhões no quarto trimestre de 2018, alta de 12% na comparação com o lucro reportado no mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano o lucro líquido da companhia somou R$ 1,3 bilhão, alta de 17% em relação ao ganho obtido em 2017. A companhia comunicou também que seu Conselho de Administração deliberou o pagamento de dividendos complementares aos seus acionistas no montante total de R$ 173,8 milhões, correspondendo ao valor de R$ 0,08 por ação.

Fontes: Bloomberg, Thomson Reuters, jornal Valor Econômico, jornais diversos e relatórios de terceiros.

Esta mensagem e seus anexos podem conter informações confidenciais ou privilegiadas. Se você não é o destinatário dos mesmos você não está autorizado a utilizar o material para qualquer fim. Solicitamos que você apague a mensagem e avise imediatamente ao remetente. O conteúdo desta mensagem e seus anexos não representam necessariamente a opinião e a intenção da empresa, não implicando em qualquer obrigação ou responsabilidade por parte da mesma. As análises refletem única e exclusivamente as opiniões pessoais dos analistas responsáveis e são elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Capital Investimentos. As estimativas e previsões de eventos são baseadas em informações públicas e em fontes que julgamos dignas de crédito, embora sua precisão e completude não possam ser garantidas. Ocasionalmente, executivos ou funcionários da Capital Investimentos podem, de acordo com o permitido por lei, possuir uma posição, ou de outra maneira estarem interessados em transações com ativos direta ou indiretamente relacionados com este relatório. Rentabilidade passada não assegura rentabilidade futura. Este relatório não constitui uma recomendação de compra ou venda e destina-se apenas a fomentar o debate de ideias. O utilizador aceita que o conteúdo, erros ou omissões não podem ser fundamentos para qualquer reclamação ou ação legal. As informações contidas neste material são de caráter exclusivamente informativo e não devem ser consideradas como uma oferta de aquisição de cotas dos fundos de investimentos. Rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura,  sempre leia o prospecto e o regulamento antes de investir.