Abertura dos Mercados – Futuros e Commodities: S&P-500: 2.713,00 –0,21% — Bovespa: 82.655 -1,32% — Petróleo WTI: 71,39 -0,14% — USD/BRL: 3.742,50 +1,12%
Os mercados acionários externos encerram a semana em campo negativo. A indefinição acerca das negociações comerciais entre Estados Unidos e China continuam impactando os negócios globais e, nos desenrolares mais recentes, as conversas entre os países sofrem altos e baixos principalmente após a declaração feita ontem por Donald Trump anunciando que a China havia oferecido um pacote de US$ 200 bilhões para reduzir o déficit comercial dos Estados Unidos, fato imediatamente refutado pelo Partido Comunista Chinês. Na Ásia, as principais bolsas da região encerram o dia em alta, ignorando a tendência dos mercados na Europa e Estados Unidos. O índice de Shanghai encerrou o dia em alta de 1,24% e o Nikkei japonês fechou com uma valorização de 0,40%, apesar da divulgação abaixo do esperado de dados sobre a inflação do país. Na Europa, cotação do Euro frente ao Dólar segue sofrendo o impacto das incertezas políticas na Itália, à medida que aumentam as preocupações acerca do risco do risco de uma plataforma populista assumir o próximo governo do país. Por lá, o CAC francês opera com perdas de 0,30%, o DAX alemão recua 0,27% e o FTSE de Londres se desvaloriza 0,29%. Nos Estados Unidos, os investidores concentram as atenções para uma série de aparições públicas de membros do Federal Reserve, em dia sem grandes relatórios econômicos a serem divulgados. Por lá, o futuro do índice S&P opera neste momento com uma desvalorização de 0,21%. No Brasil, em dia de agenda fraca de indicadores o foco se volta para o cenário externo. Ontem o principal índice de ações da Bolsa de Valores reagiu à decisão do Banco Central em manter inalterada a taxa básica de juros do país e encerrou o dia em forte queda, um dia após atingir a máxima desde o mês de Março.
Empresas e Setores
- ArcelorMittal: A companhia anunciou o reajuste médio de 12% para os preços dos produtos laminados a quente e a frio e de 8% para os revestidos de zinco e alumínio entregues aos distribuidores.
- BRF (BRFS3): A agência de classificação de risco Fitch reafirmou o rating da companhia em escala global em “BBB-“, alterando a perspectiva da nota de estável para negativa.
- Cosan Limited (CZLT33): A companhia comunicou que realizará o pagamento de dividendos aos seus acionistas no valor de R$ 0,30 por BDR.
- Log-In (LOGN3): A companhia informou que a gestora Alaska Investimentos atingiu participação de 30,3% no seu capital social.
- Maersk: A companhia registrou lucro líquido de US$ 2,7 bilhões no primeiro trimestre deste ano, resultado 11,2 vezes acima do ganho apurado no mesmo período de 2017.
- Randon (RAPT4): A companhia comunicou que sua receita líquida consolidada somou R$ 369,4 milhões no mês de Abril, alta de 55,5% na comparação com a receita obtida no mesmo mês de 2017.
- Sonae Sierra (SSBR3): A companhia informou que a gestora Alaska Investimentos atingiu participação de 10% no seu capital social.
Fontes: Bloomberg, Thomson Reuters, jornal Valor Econômico, jornais diversos e relatórios de terceiros.