Abertura dos Mercados – Futuros e Commodities: S&P-500: 2.069,50 -0,05% — Bovespa: 50.700 +0,39% — Petróleo WTI: 47,21 +2,14% — USD/BRL: 3.471,50 -0,20%

Os mercados financeiros globais operam sem tendência definida nesta manhã de sexta-feira. Na Ásia, o Nikkei japonês encerrou o dia com ganhos de 1,07% e nos Estados Unidos, o índice futuro do S&P aponta para uma abertura próximo a estabilidade, em leve queda de 0,05% em dia sem grandes acontecimentos na agenda local. Na Europa, o FTSE de Londres opera em alta de 1,10% e o DAX alemão avança 0,76%, em dia de discurso de Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu. Por lá, um dos destaques do noticiário é a possibilidade do adiamento do plebiscito do Brexit, inicialmente marcado para o próximo dia 23. O assassinato de uma deputada trabalhista e defensora da permanência do Reino Unido na União Europeia, que morreu ontem após levar um tiro e ser esfaqueada durante um encontro em seu distrito eleitoral, Birstall, chocou o país e levou à suspensão das campanhas pró e contra Brexit, a uma semana da votação. No cenário local, tivemos no noticiário político de ontem a terceira queda de um ministro em 34 dias do governo interino do presidente Michel Temer. Henrique Eduardo Alves pediu demissão do Ministério do Turismo, após seu nome ter sido citado na delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Ainda ontem, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou em evento no Estado de São Paulo que o governo está empenhado em realizar uma reforma da Previdência com a participação da população e logo após, levar adiante mudanças na legislação trabalhista do país. No front macroeconômico tivemos ontem o anúncio do ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira, de que a meta fiscal de 2017 deverá ser revista para pior. Dyogo reconheceu que não será possível o cumprimento do esforço fiscal preconizado no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) e que a nova meta não contará com abatimentos previstos em lei.

 Economia

  • Brasil: A FGV divulgou que a inflação medida pelo IGP-M acelerou a alta a 1,33% na segunda prévia do mês de Junho ante alta de 0,68% em igual período do mês anterior.

Agenda

  • 12h00 – Zona do Euro: O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, discursa.

Empresas e Setores

  • Açúcar: Segundo dados divulgados pela União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Unica) a produção de açúcar na região Centro-Sul do Brasil na segunda quinzena do mês de Maio somou 1,68 milhão de toneladas, queda de 19,23% ante a produção no mesmo período do ano anterior.
  • Avianca Brasil: Segundo noticiário a companhia assinou acordo com a Etihad Airways para o compartilhamento de voos entre as companhias.
  • Bradesco (BBDC4): O banco divulgou que irá realizar o lançamento em parceria com a bandeira de cartões Visa de tecnologia de pagamento eletrônico em que produtos e serviços possam ser comprados via pulseira. O dispositivo, que funcionará como cartão de débito pré-pago, utilizará a tecnologia NFC e será aceita inicialmente em cerca de 80% do total de máquinas de pagamento do país.
  • Estácio (ESTC3): A companhia divulgou que Rogério Melzi deixou o cargo de presidente da companhia, sendo substituído interinamente por Chaim Zaher.
  • Imóveis: Segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadora de Imóveis (Abrainc) o número de imóveis lançados no país no mês de Abril somou 1580 unidades, queda de 52,5% na comparação com igual mês de 2015. As vendas no setor em Abril recuaram 14,4% e o número de distratos no período cresceu 4,8% na comparação anual.
  • Oi (OIBR3): A companhia informou que a OTPP passou a deter participação de 4,84% do total de ações ordinárias da companhia, após realizar operação de venda de cerca de 7,03 milhões de ações.
  • Santo Antônio: Segundo noticiário a Odebrecht, Cemig e Andrade e Gutierrez negociam a venda do controle acionário da hidrelétrica.
  • Telefônica (VIVT4): Segundo noticiário a companhia negocia um acordo com a Nextel para o compartilhamento do uso da rede de telefonia móvel 4G.
  • Ultrapar (UGPA3): Segundo noticiário a companhia assinou um acordo de exclusividade, por intermédio da Extrafarma, para a negociação da aquisição da rede Big Ben, controlada pela Brasil Pharma.

Fontes: Bloomberg, Thomson Reuters, Jornal Valor Econômico e relatórios de terceiros

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