Abertura dos Mercados – Futuros e Commodities: S&P-500: 2.573,00 +0,31% — Bovespa: 71.785 +0,64% — Petróleo WTI: 55,20 -0,23% — USD/BRL: 3.303,00 -0,48%
O tom dos mercados nessa volta de feriado no Brasil é positivo, com os mercados acionários internacionais se recuperando após a queda de ontem (S&P 500 fechou caindo 0,55%). Nos Estados Unidos, o índice futuro do S&P mostra ganhos de 0,31% e na Europa, o DAX alemão tem valorização de 0,47% e o FTSE de Londres opera com pequena alta de 0,02%. Na Ásia, o Nikkei terminou o dia subindo 1,47% e Shanghai encerrou com leve queda de 0,10%. Ainda nos Estados Unidos, as atenções se voltam para a reforma tributária de Trump, que deve ser levada ao plenário da Câmara hoje para votação. Ao que parece, o texto deve passar com facilidade pela Câmara e encontrar dificuldades no Senado, uma vez que alguns senadores republicanos já começaram a indicar publicamente sua posição contrária ao texto. No Brasil, Temer e equipe seguem empenhados no jogo de xadrez da reforma da Previdência. O Governo tem a intenção de só abrir espaço ao Centrão depois da votação da reforma, mas parece que a estratégia não está dando certo e as negociações continuam. Segundo os jornais, o texto da reforma deve incluir a idade mínima (62 para mulheres e 65 para homens), a regra de transição e o fim dos privilégios ao serviço público. O benefício integral só deve ser concedido a quem completar 40 anos de contribuição, mas a aposentadora proporcional, com 60% do benefício, poderá ser acessada com tempo mínimo de 15 anos de contribuição.
Empresas e Setores
- Agronegócios: Segundo dados da Associação Nacional para a Difusão de Adubos (Anda) as entregas de fertilizantes entregues ao consumidor final do Brasil no mês de Outubro somaram 3,99 milhões de toneladas, alta de 8,1% na comparação com o registrado no mesmo mês de 2016, contribuindo para uma alta de 2,2% no acumulado do ano até Outubro, na base de comparação anual.
- Arteris: A companhia reportou lucro líquido de R$ 57,7 milhões no terceiro trimestre de 2017, queda de 69,1% na comparação com o resultado registrado no mesmo trimestre do ano anterior.
- BR Malls (BRML3): A companhia reportou lucro líquido de R$ 1,8 milhão no terceiro trimestre deste ano, queda de 95% na comparação com o resultado obtido um ano antes. Em termos ajustados, porém, o lucro da companhia cresceu 46,8% na comparação anual, atingindo R$ 110,1 milhões.
- BR Pharma (BPHA3): A companhia registrou prejuízo de R$ 1,07 bilhão no terceiro trimestre deste ano, perda 7,7 vezes superior ao prejuízo reportado no mesmo trimestre de 2016.
- Cedae: A companhia informou que obteve lucro líquido de R$ 162,1 milhões no terceiro trimestre deste ano, resultado nove vezes maior do que o resultado apurado no mesmo trimestre de 2016.
- Celesc (CLSC6): A companhia reportou lucro líquido de R$ 59,3 milhões no terceiro trimestre deste ano, queda de 51,2% frente ao resultado registrado no mesmo intervalo do ano anterior.
- Cemig (CMIG4): A companhia encerrou o terceiro trimestre deste ano com prejuízo de R$ 83,7 milhões, revertendo o lucro líquido de R$ 433,5 milhões obtido no mesmo período de 2016.
- Cielo (CIEL3): A agência de classificação de risco Fitch revisou o rating de longo prazo da companhia de “BB+” para “BBB-”, com perspectiva negativa.
- Eldorado Brasil: A companhia obteve lucro líquido de R$ 347 milhões no terceiro trimestre de 2017, resultado 20 vezes maior que o registrado no mesmo trimestre de 2016.
- Eletrobras (ELET6): A companhia anunciou que deverá encerrar o ano de 2017 com um investimento total de R$ 5 bilhões, uma redução de 42,5% ante o valor investido no ano anterior. A companhia informou também que pretende lançar no mês de Dezembro um plano de incentivo a demissão, com meta de 2,5 mil adesões e uma economia anual estimada em R$ 877 milhões.
- Energisa (ENGI11): A companhia encerrou o terceiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 117,5 milhões, alta de 173,4% frente ao resultado obtido no mesmo trimestre de 2016.
- Fibria (FIBR3): A companhia anunciou que irá elevar em US$ 30 o preço de sua celulose comercializada em todos os mercados a partir do dia 1° de Dezembro.
- Latam Airlines: A companhia reportou lucro líquido de R$ 160,6 milhões no terceiro trimestre de 2017, resultado aproximadamente 34 vezes superior ao registrado no mesmo intervalo do ano passado.
- Mahle-Metal Leve (LEVE3): O Conselho de Administração da companhia deliberou o pagamento de juros sobre o capital próprio aos seus acionistas no montante bruto de R$ 22,11 milhões, correspondendo a proporção de R$ 0,17 por ação.
- Mangels Industrial (MGEL4): A companhia encerrou o terceiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 8,7 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 9,9 milhões registrado no mesmo período de 2016.
- Natura (NATU3): A companhia reportou lucro líquido de R$ 61 milhões no terceiro trimestre deste ano, queda de 16,6% frente ao resultado obtido no mesmo período de 2016.
- Netshoes: A companhia reportou prejuízo atribuído aos seus sócios controladores de R4 47,6 milhões no terceiro trimestre deste ano, ampliando em 56,5% a perda de R$ 30,4 milhões obtida no mesmo trimestre de 2016.
- Profarma (PFRM3): A companhia obteve prejuízo de R$ 24,8 milhões no terceiro trimestre, revertendo o lucro líquido de R$ 8,5 milhões apurado no mesmo período de 2016.
- Sabesp (SBSP3): A companhia encerrou o terceiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 900,5 milhões, alta de 56,9% na comparação com o lucro reportado no mesmo trimestre de 2016.
- Saraiva (SLED4): A companhia registrou prejuízo de R$ 33,4 milhões no terceiro trimestre deste ano, mais do que o dobro do resultado negativo reportado no mesmo trimestre de 2016.
- SBF: Segundo noticiário a companhia, proprietária da rede de artigos esportivos Centauro, entrou com pedido na CVM para o registro de companhia aberta.
- Vulcabras Azaleia (VULC3): A companhia encerrou o terceiro trimestre deste ano com lucro líquido atribuído aos seus sócios controladores de R$ 65,9 milhões, alta de 233% na comparação com o resultado obtido no mesmo trimestre do ano passado.
Fontes: Bloomberg, Thomson Reuters, jornal Valor Econômico, jornais diversos e relatórios de terceiros.
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