Abertura dos Mercados – Futuros e Commodities: S&P-500: 2.633,00 -0,83% — Bovespa: 84.540 -0,30% — Petróleo WTI: 65,94 +0,66% — USD/BRL: 3.417,50 +0,07%
Os mercados externos operam com viés negativo nesse início de quarta-feira. Se o alívio observado ontem nos mercados norte-americanos (S&P +1,67%, Dow Jones +1,79% e Nasdaq +2,07%) veio após comentários mais amistosos de Xi Jinping, presidente chinês, afastando os riscos de guerra comercial entre os dois países, o humor negativo de hoje é atribuído aos temores de ação militar dos Estados Unidos contra a Síria. Ontem, em depoimento ao Senado, Mark Zuckerberg (presidente e fundador do Facebook) fez um pedido de desculpas formal, reconhecendo o uso inadequado de dados de usuários. As ações do Facebook terminaram o dia subindo 4,5%. Nesse momento, o futuro do índice S&P tem perdas de 0,83% e na Europa, o DAX alemão cai 0,88%, o FTSE inglês cede 0,10% e o CAC francês se desvaloriza em 0,65%. Na Ásia, o índice de Shanghai fechou com valorização de 0,56% e o Nikkei terminou o dia caindo 0,49%. No Brasil, as questões externas como as sinalizações da China e a alta do minério, foram bem recebidas pelas ações da Vale e Petrobras (ambas subiram mais de 4%). No âmbito político, serão acompanhadas de perto as primeiras pesquisas eleitorais depois da prisão do ex-presidente Lula. São aguardadas pesquisas da Ipsos (amanhã) e Datafolha (final de semana).
Empresas e Setores
- Anglo American: Segundo noticiário o Ibama multou a companhia em R$ 72,6 milhões em função de dois vazamentos no mineroduto que carrega a produção de minério de ferro de Minas Gerais ao Rio de Janeiro.
- BR Distribuidora (BRDT3): A companhia iniciou a implantação de sua marca em 20 postos de serviço localizados em hipermercados e lojas de autosserviço do Grupo Carrefour, em oito Estados.
- Carrefour (CRFB3): A companhia registrou vendas brutas de R$ 12,3 bilhões no primeiro trimestre deste ano, resultado 6,0% acima do reportado no mesmo trimestre de 2017. Considerando apenas a bandeira de atacarejo Atacadão, as vendas brutas somaram R$ 8,4 bilhões, alta de 5,7% na comparação com o registrado no primeiro trimestre do ano passado.
- Cemig (CMIG4): A companhia adiou para 2019 o plano de venda de sua fatia na hidrelétrica de Belo Monte, no Estado do Pará.
- Consumo: Segundo dados da Fecomercio-SP a proporção de famílias endividadas na cidade de São Paulo atingiu 54,6% no mês Março, alta de 4,4 pontos percentuais ante o registrado no mesmo mês de 2017.
- CSN (CSNA3): A companhia informou que adquiriu títulos de dívida no exterior emitidos pelo Banco Fibra no valor de US$ 8 milhões.
- Eletrobras (ELET6): A agência de classificação de risco Moody’s reafirmou o rating da companhia em escala global em “Ba3”, mantendo a perspectiva estável.
- Kroton (KROT3): A companhia anunciou a aquisição do Centro Educacional Leonardo Da Vinci, localizado no Estado do Espírito Santo.
- Localiza (RENT3): A companhia informou que a gestora Lazard Asset Management reduziu para menos de 4,0% a participação no seu total de ações.
- MRV Engenharia (MRVE3): A companhia divulgou que seus lançamentos no primeiro trimestre de 2018 somaram R$ 805,0 milhões, queda de 33,5% frente ao registrado no mesmo período de 2017. As vendas brutas da companhia no período somaram R$ 1,5 bilhão, 13,7% acima do reportado no primeiro trimestre de 2017.
- Multiplus (MPLU3): A companhia comunicou que Carlos Rodrigo Formigari apresentou renúncia ao cargo de Diretor Comercial da empresa.
- Papel & Celulose: Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira do Papelão Ondulado as vendas do setor no mês de Março totalizaram 303,3 mil toneladas, resultado que representa uma alta de 1,6% frente ao registrado no mês de Fevereiro e de 2,01% na comparação com o mesmo mês de 2017.
- Rodovias: Segundo dados da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias o fluxo pedagiado de veículos nas rodovias brasileiras no mês de Março registrou alta de 0,6% na comparação com o mês de Fevereiro e crescimento de 2,6% na comparação com o mesmo mês de 2017.
- Sonae Sierra (SSBR3): A agência de classificação de risco Moody’s elevou a nota de crédito da companhia em escala nacional de “Aa3.br” para “Aa2.br”, mantendo a perspectiva estável.
Fontes: Bloomberg, Thomson Reuters, jornal Valor Econômico, jornais diversos e relatórios de terceiros.
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