Abertura dos Mercados – Futuros e Commodities: S&P-500: 2.791,50 +0,14% — Bovespa: 76.120 +0,69% — Petróleo WTI: 74,14 +0,39% — USD/BRL: 3.874,00 +0,01%
Os mercados acionários globais operam com viés positivo nesta manhã de terça-feira. Na Ásia, o Nikkei japonês encerrou o dia com ganhos de 0,66% e o índice de Shanghai fechou em alta de 0,44%. Por lá, forma divulgados ontem os dados de inflação ao consumidor e ao produtor do país no mês de Junho, este último levemente acima da expectativa, atingindo a máxima de seis meses e ameaçando colocar mais pressão sobre os exportadores do país em meio à tensão da guerra comercial entre Estados Unidos e China. Na Europa, as principais bolsas acompanham os índices futuros norte-americanos e operam em alta. Neste momento, o CAC francês avança 0,50%, o DAX alemão se valoriza 0,37% e o FTSE de Londres opera com leve ganho de 0,07%. No noticiário londrino o Brexit volta a ganhar destaque após a apresentação da carta de renúncia entregue ontem pelo chanceler britânico Boris Johnson, o terceiro a deixar o governo de Theresa May em 24 horas, gerando um aumento nas chances de uma nova eleição no país, que poderá atrapalhar as negociações da saída do Reino Unido da União Europeia. Nos Estados Unidos o futuro do índice S&P se valoriza 0,14%, em dia em que será divulgado o relatório Jolts, reportando a oferta de empregos no país no mês de Maio, e com os investidores voltando suas atenções para o início da temporada de divulgação de resultados corporativos. No Brasil temos um dia de agenda fraca, na volta do feriado na cidade de São Paulo. No front político repercute no noticiário as idas e vindas em torno do Habeas Corpus para soltar o ex-presidente Lula no domingo. Ontem o procurador-geral da República em exercício, Humberto Jacques de Medeiros, solicitou ao Supremo Tribunal de Justiça que determine à Polícia Federal que só cumpra pedidos a favor do ex-presidente se a ordem tiver passado pelo Tribunal. No âmbito macroeconômico, hoje pela manhã tivemos a divulgação pela FGV do Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da país em Junho, registrando a quarta queda seguida e sinalizando um menor ritmo de contratação à frente, diante da atividade econômica mais fraca no primeiro semestre.
Empresas e Setores
- Automóveis: Segundo dados divulgados pela Anfavea a produção brasileira de veículos no mês de Junho somou 256,3 mil unidades, alta de 20,7% na comparação com o mês anterior e de 21,1% frente ao registrado no mesmo mês de 2017, acumulando alta anual de 13,0% no primeiro semestre deste ano. As vendas de veículos novos em Junho somaram 201,9 mil unidades, volume praticamente estável na comparação mensal e 3,6% acima do registrado no mesmo mês de 2017, acumulando alta de 14,4% nos primeiros seis meses deste ano na base de comparação anual. De acordo com a Associação, as montadoras de veículos no Brasil encerram o mês de Junho com 112,4 mil funcionários, alta de 3,4% na comparação com o registrado no mesmo mês de 2017.
- BR Distribuidora (BRDT3): A companhia comunicou que Fábio de Lucena assumiu a gerência executiva de Relacionamento com Investidores da empresa.
- BRF (BRFS3): A companhia informou que a gestora BlackRock atingiu participação de 5,01% no total de ações ordinárias.
- Cesp (CESP6): A companhia comunicou que o Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização de São Paulo aprovou as condições gerais do edital de venda do seu controle acionário.
- Eletropaulo (ELPL3): A companhia informou que a controladora Enel Brasil passou a deter participação de 87,8% no seu capital social.
- Fiat: A companhia comunicou que pretende realizar investimentos de R$ 8 bilhões até o ano de 2023 na fábrica localizada em Betim, região metropolitana da cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais.
- Marfrig (MRFG3): A companhia comunicou que recebeu ofertas vinculantes para a compra da subsidiária Keystone, maior fornecedora de carnes ao McDonald’s.
- Shopping Centers: Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) a receita nominal de vendas dos shoppings centers do Brasil no mês de Maio registrou alta de 4,9% na comparação com o mesmo mês de 2017.
Fontes: Bloomberg, Thomson Reuters, jornal Valor Econômico, jornais diversos e relatórios de terceiros.