Abertura dos Mercados – Futuros e Commodities: S&P-500: 2.855,75 -0,14% — Bovespa: 80.460 -0,27% — Petróleo WTI: 68,27 -1,30% — USD/BRL: 3.778,00 +0,41%

Os mercados financeiros globais operam com viés pessimista nessa manhã de quarta-feira. Na Ásia as bolsas caíram, com índice de Shanghai fechando em baixa de 1,27% e o Nikkei japonês em queda de 0,08%. Na China as exportações cresceram mais que o esperado no mês de Julho (12,2% na comparação anual), mesmo com Trump agravando a guerra comercial. Nos Estados Unidos o índice futuro norte-americano S&P opera neste momento em queda de 0,14%. Por lá, serão conhecidos os resultados de dezenas de empresas, na última grande onda de divulgações de balanços do segundo trimestre. Na Europa as bolsas operam sem tendência definida, com o DAX alemão e o FTSE de Londres subindo respectivamente 0,03% e 0,69% e o CAC francês cedendo 0,17%. No Brasil, a corrida eleitoral começa a trazer volatilidade e incerteza ao mercado local. Ontem, enquanto as principais Bolsas de Valores do exterior operaram no azul, o principal índice do Bolsa de Valores de São Paulo registrou queda de quase 1%, impactado por rumores de uma suposta delação envolvendo o candidato Geraldo Alckimin e pela expectativa da divulgação do resultado de uma pesquisa de intenção de votos para a presidência da República. Hoje, o jornal Folha de São Paulo traz como um dos destaques a notícia de que o Senado deverá postergar para após as eleições os projetos prioritários do Governo, dentre os quais, o que viabiliza a venda de distribuidoras da Eletrobras e o que autoriza a Petrobras a negociar áreas do pré-sal. No cenário macroeconômico, o IBGE divulgou agora pela manhã o IPCA do mês de Julho, que veio com alta mensal de 0,33%, levemente acima do esperado e após ter registrado um avanço de 1,26% no mês anterior. No acumulado de 12 meses, o índice registra alta de 4,48%, acima dos 4,39% dos 12 meses imediatamente anteriores, porém, ainda dentro da meta do Banco Central, de 4,5% para o ano. No front corporativo, a Gerdau anuncia seu resultado trimestral antes da abertura do mercado e à tarde, serão conhecidos os números da Movida, Santos Brasil, São Carlos, Cosan, Sonae Sierra, Engie Brasil, Eneva, Braskem, Energisa e Mills, dentre outras.

Empresas e Setores

  • BR Properties (BRPR3): A companhia registrou prejuízo de R$ 61,7 milhões no segundo trimestre deste ano, ampliando em 602% o resultado negativo reportado no mesmo período do ano anterior.
  • Comgás (CGAS5): A companhia registrou lucro líquido de R$ 114 milhões no segundo trimestre de 2018, queda de 22,1% na comparação com o resultado obtido no mesmo período do ano passado.
  • CSN (CSNA3): A companhia registrou lucro líquido de R$ 1,19 bilhão no segundo trimestre deste ano, revertendo a perda de R$ 640 milhões apurada no mesmo trimestre de 2017.
  • EDP Energias (ENBR3): A diretoria da Aneel aprovou o reajuste médio de 15,8% nas tarifas cobradas pela distribuidora de energia EDP Espírito Santo.
  • Energia Elétrica: A Aneel propôs uma revisão no orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) deste 2018 que irá significar um custo de R$ 1,4 bilhão, repassado por meio da tarifa de energia aos consumidores, com o propósito de abastecer o fundo do setor elétrico.
  • Equatorial (EQTL3): A diretoria da Aneel homologou o reajuste médio de 11,7% nas tarifas cobradas pela distribuidora de energia Celpa, localizada no estado do Pará.
  • Gerdau (GGBR4): A companhia encerrou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 698,3 milhões, alta de 830,7 % com relação ao lucro apurado no mesmo trimestre do ano passado.
  • Glencore: A companhia encerrou o primeiro semestre de 2018 com lucro líquido de US$ 2,7 bilhões, resultado 13% superior ao ganho obtido no mesmo período do ano anterior.
  • Iguatemi (IGTA3): A companhia registrou lucro líquido de R$ 60,6 milhões no segundo trimestre deste ano, alta de 18,8% na comparação com o lucro reportado no mesmo trimestre de 2017.
  • PetroRio (PRIO3): A companhia encerrou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 70,6 milhões, alta de 49,8% com relação ao lucro obtido no mesmo trimestre de 2017.
  • Rumo (RAIL3): A companhia registrou prejuízo de R4 34,5 milhões no segundo trimestre de 2018, ampliando em 14,5% a perda obtida no mesmo intervalo do ano passado. A companhia informou também que o BNDES aprovou empréstimo de R$ 2,8 bilhões às controladas Rumo Malha Norte e Rumo Malha Sul.
  • Samarco: A companhia estima obter em 2019 todas as licenças necessárias para retomar sua produção de minério de ferro em Mariana, Minas Gerais.
  • Sanepar (SAPR11): A companhia registrou lucro líquido de R$ 253,6 milhões no segundo trimestre deste ano, resultado 28,9% acima do reportado no mesmo trimestre de 2017.
  • Tegma (TGMA3): A companhia registrou lucro líquido de R$ 28,2 milhões no segundo trimestre deste ano, resultado 17% acima do ganho obtido no mesmo trimestre de 2017.

Fontes: Bloomberg, Thomson Reuters, jornal Valor Econômico, jornais diversos e relatórios de terceiros.

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