Abertura dos Mercados – Futuros e Commodities: S&P-500: 2.774,25 +0,07% — Bovespa: 74.875 -0,93% — Petróleo WTI: 65,31 +0,90% — USD/BRL: 3.921,00 +1,67%
Os mercados financeiros globais sobem nessa manhã de quinta-feira. Na Europa temos bolsas em terreno positivo, com o DAX alemão, o CAC francês e o FTSE de Londres subindo respectivamente, 0,13%, 0,24% e 0,04%. Na Ásia as bolsas fecharam em sentidos opostos, com o Nikkei japonês encerrando o pregão em alta de 0,91% e na China os índices acionários recuaram, com empresas de consumo e saúde apresentando as maiores perdas. Nos Estados Unidos o mercado futuro aponta para uma continuidade nos ganhos na abertura enquanto o rali de Junho parece continuar. Por lá, o dia amanhece calmo nos calendários de economia e balanços. No mercado local os mercados seguem estressados e voláteis, as projeções para o dólar não param de subir (com estimativas indo até R$ 7,00) e a curva a termo dos juros elevou para mais de 70% a chance da Selic subir na próxima reunião do Copom daqui duas semanas, apesar dessa aposta estar contra a mensagem do Banco Central. Reinaldo Le Grazie, diretor de Política Monetária, em discurso no Senado ontem disse que “a atuação no câmbio é separada de sua política monetária”. Na agenda local tivemos hoje pela manhã a divulgação do IGP-DI, que teve alta de 1,64% em maio, acima das estimativas e pressionado pelo setor de combustíveis. Também hoje pela manhã tivemos a divulgação pela FGV do indicador antecedente de emprego que caiu em Maio (pelo 3º mês seguido) e aponta uma menor disposição das empresas para contratação.
Empresas e Setores
- Automóveis: Segundo dados divulgados pela Anfavea a produção brasileira de veículos no mês de Maio atingiu 212,3 mil unidades, queda de 20,2% na comparação com o mês anterior e de 15,3% frente ao registrado no mesmo mês de 2017, acumulando alta de 12% nos primeiros cinco meses deste ano, na comparação anual. As vendas de veículos novos em Maio somaram 201,9 mil unidades, queda de 7,1% na comparação mensal e alta de 3,2% ante o mesmo mês de 2017, acumulando alta de 17% de Janeiro a Maio deste ano na base de comparação anual.
- Cemig (CEMIG3): A companhia anunciou a compra de 431,49 megawatts médios de energia solar e eólica em contratos de fornecimento de 20 anos de duração a partir de janeiro de 2022.
- Comércio: Segundo dados divulgados pela Serasa Experian a atividade do comércio brasileiro no mês de Maio registrou queda de 2,3% na comparação com o mês de Abril, com destaque para as retrações de 10,3% no segmento de veículos, motos e peças e de 6,5% no segmento de combustíveis e lubrificantes.
- Eletropaulo (ELPL3): A agência de classificação de risco S&P colocou em observação o rating da companhia, atualmente em “BB”, para uma possível elevação.
- GuiaBolso: A plataforma especializada em finanças pessoais informou que estima conceder cerca de R$ 1 bilhão em crédito em 2019.
- Marfrig (MRFG3): A companhia anunciou a conclusão da operação de compra de 51% da norte-americana National Beef Packing Company, anunciada no mês de Abril e que envolveu o montante de US$ 969 milhões.
- Petrobras (PETR4): A companhia informou a conclusão da liquidação financeira da oferta de recompra de títulos no valor de US$ 3,9 bilhões efetuada através de sua subsidiária integral Petrobras Global Finance.
- Suzano (SUZB5): A companhia comunicou que obteve uma perda de produção de cerca de 80 mil toneladas de celulose e de aproximadamente 25 mil toneladas de papel no período em que as atividades estiveram paralisadas ou operando de forma parcial em decorrência da greve dos caminhoneiros.
- Tecnisa (TCSA3): A agência de classificação de risco S&P reafirmou o rating corporativo da companhia em escala nacional em “brBBB-“, mantendo a perspectiva da nota negativa.
Fontes: Bloomberg, Thomson Reuters, jornal Valor Econômico, jornais diversos e relatórios de terceiros.