Abertura dos Mercados – Futuros e Commodities: S&P-500: 2.349,75 +0,11% — Bovespa: 64.650 -0,01% — Petróleo WTI: 51,43 +0,55% — USD/BRL: 3.132,50 -0,11%

Os mercados externos operam sem viés definido nesta manhã de quinta-feira, dia em que as atenções dos investidores estarão voltadas para o encontro entre Donald Trump e Xi Jinping, líderes das duas maiores economias do mundo. Na Ásia, o índice de Shanghai fechou em alta de 0,35%, enquanto o índice Nikkei encerrou o dia com perdas de 1,40%, impactado pelo recuo nos preços das ações das montadoras do país. Na Europa, o DAX alemão cede 0,20% e o FTSE londrino opera com perdas de 0,46%, com o mercado da região repercutindo a declaração realizada ontem pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, reafirmando a intenção de manter os estímulos monetários à região e que um possível aumento nas taxas de juros da Zona do Euro só deverá acontecer após o fim do programa de compra de ativos do órgão. Nos Estados Unidos, o futuro do S&P ensaia uma abertura com uma valorização de 0,11%, com os investidores digerindo a divulgação na tarde de ontem da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do Federal Reserve, trazendo um tom mais austero por parte da autoridade monetária do país, demonstrando a intenção de enxugar seu Balanço de Pagamentos em cerca de US$ 4,5 trilhões ao longo deste ano, através da diminuição da exposição à títulos públicos e imobiliários. No Brasil, ficou para hoje a votação na Câmara dos Deputados do projeto do Governo Federal que trata do socorro aos estados em situação de crise financeira e com dívidas perante a União. No âmbito da Reforma da Previdência, repercute no Congresso a divulgação de uma pesquisa realizada pelo jornal “O Estado de São Paulo”, mostrando que menos de um quarto dos parlamentares aprovam o texto proposto pelo Governo para a mudança na Previdência. No front macroeconômico, o destaque da agenda fica por conta da divulgação pela Anfavea do desempenho da indústria automobilística do país no primeiro trimestre do ano e agora pela manhã, tivemos a divulgação pela FGV do IGP-DI do país no mês de Março, que veio com deflação de 0,38% frente a leitura do mês anterior.

Economia

  • Brasil: Segundo dados divulgados pelo Banco Central o índice de Commodities Brasil (IC-Br), que mensura em reais o valor das principais commodities com influência na inflação do país, recuou 2,32% em Março ante o registrado no mês anterior, acumulando uma queda de 5,71% nos primeiros três meses de 2017 e de 7,95% em 12 meses.
  • Brasil: Segundo dados divulgados pela FGV o IGP-DI do país registrou deflação de 0,38% no mês de Março, após ter registrado alta de 0,06% no mês anterior e com destaque para a queda de 0,30% no IPA industrial.
  • China: A atividade do setor de serviços do país no mês de Março expandiu no ritmo mais fraco em seis meses, segundo dados do Índice de Gerentes de Compras (PMI) de serviços Caixin, que recuou para 52,2 pontos no mês, 0,4 pontos acima do reportado no mês de Fevereiro.
  • Estados Unidos: O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos informou que foram gerados 263 mil novos postos de trabalho no setor privado do país no mês de Março, o maior número desde Dezembro de 2014 e acima das 245 mil vagas de emprego registradas no mês de Fevereiro.

 Agenda

  • 11h20 – Brasil: A Anfavea divulga o desempenho do setor automobilístico do país no mês de Março.

Empresas e Setores

  • Eldorado Brasil: A companhia anunciou que atingiu produção de 433,2 mil toneladas de celulose no primeiro trimestre deste ano, volume que representa um aumento de cerca de 1,0% na comparação com o mesmo período de 2016 e um novo recorde na indústria de celulose global.
  • Santander Brasil (SANB11): O banco divulgou que a Qatar Holdings, grupo de investimento controlado pelo governo do Catar, realizou a venda de participação de cerca de 2,5% em seu Capital Social por R$ 2,3 bilhões.
  • Smiles (SMLE3): A companhia informou que fechou acordo para a aquisição de créditos no valor de R$ 480 milhões para utilização futura na compra de passagens aéreas da Gol.
  • Votorantim Cimentos: A companhia reportou prejuízo de R$ 1,25 bilhão no exercício de 2016, revertendo lucro líquido de R$ 382 milhões obtido no ano anterior.

Fontes: Bloomberg, Thomson Reuters, Jornal Valor Econômico e relatórios de terceiros

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