Abertura dos Mercados – Futuros e Commodities: S&P-500: 2.721,25 +0,29% — Bovespa: 74.285 +0,24% — Petróleo WTI: 73,66 -0,65% — USD/BRL: 3.910,50 +0,05%

Os mercados financeiros globais operam sem tendência definida nesta manhã de quarta-feira. Nos Estados Unidos o mercado fica fechado hoje por conta do feriado de 4 de Julho (o que poderá refletir em menor liquidez no mercado local) e amanhã a agenda local é relevante, com as divulgações da ata da última reunião do FED e dados do mercado de trabalho (Payroll). Na Europa as bolsas operam majoritariamente em baixa, com exceção do CAC francês que sobe 0,12% no momento. O DAX alemão e o FTSE de Londres caem, respectivamente, 0,26% e 0,23% e, por lá, o destaque do dia foi a divulgação de dados de atividade empresarial na Zona do Euro de Junho que mostrou melhora no mês, no entanto as empresas registraram o nível mais alto de pessimismo desde o final de 2016 segundo dados do PMI. Na Ásia as bolsas fecharam em queda, com o Nikkei japonês em baixa de 0,31% e o Shanghai caiu 1,00%, mesmo após divulgação de crescimento do setor de serviços em Junho acima das expectativas impulsionado pela aceleração de novos negócios. No cenário local o destaque do dia foi a aprovação ontem à noite na Câmara, do pedido de urgência para o projeto de privatização das distribuidoras da Eletrobras e o texto pode ser levado ao plenário hoje. Na agenda de indicadores local temos hoje a divulgação da produção industrial de Maio e o fluxo cambial semanal. No front corporativo o destaque foi a divulgação pelo Banco do Brasil de diversas mudanças na sua diretoria, com um rodízio em algumas de suas vice-presidências. No front macro tivemos agora pela manhã a divulgação, pelo IBGE, da produção industrial de Maio que registrou queda de 6,6% na comparação com o mesmo mês em 2017 na esteira da greve dos caminhoneiros.

Empresas e Setores

  • Automóveis: Segundo dados divulgados pela Fenabrave o emplacamento de veículos, excluindo máquinas agrícolas e implementos rodoviários, no Brasil somou 276,1 mil unidades no mês de Junho, resultado 1,5% abaixo do registrado no mês de Maio.
  • Cielo (CIEL3): A companhia comunicou que Luiz Fernando Oliveira Barrichelo renunciou ao cargo de Diretor Estatutário da empresa.
  • Combustíveis: Segundo dados divulgados pela ANP as vendas de combustíveis no Brasil no mês de Maio somaram 9,8 bilhões de litros, queda de 13% na comparação com o registrado no mesmo mês de 2017. A produção nacional de petróleo atingiu uma média de 2,6 milhões de barris diários em Maio, enquanto a produção de gás natural somou 112 milhões de metros cúbicos diários, queda de 1,7% e alta de 6,8%, respectivamente, na comparação anual.
  • Eletropaulo (ELPL3): A diretoria da Aneel autorizou o reajuste médio de 15,8% nas tarifas cobradas pela companhia. A companhia divulgou que fechou acordo com a Enel pelo qual receberá R$ 900 milhões a título de adiantamento para futuro aumento de capital.
  • Energisa (ENGI11): A diretoria da Aneel autorizou o reajuste médio de 10,13% nas tarifas cobradas pela Energisa Tocantins e de 15,5% nas tarifas da Energisa Sul-Sudeste.
  • Galp Energia: A companhia informou que a subsidiária brasileira Petrogal Brasil irá adquirir uma participação de 3% no bloco BM-S-8 (Caracará), localizado no pré-sal da bacia de Santos, por US$ 114 milhões.
  • Indústria: Segundo dados divulgados pelo IBGE a produção da indústria de bens duráveis no mês de Maio recuou 27,4% frente ao mês anterior e 11,9% na comparação com o mesmo mês de 2017.
  • Petrobras(PETR4): A companhia fechou assinou uma carta de intenções com a China National Petroleum visando a realização de investimentos na refinaria do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
  • Rossi (RSID3): A companhia comunicou que Renato Gamba Rocha Diniz renunciou ao cargo de Diretor de Engenharia da empresa.
  • Telecomunicações: Segundo dados divulgados pela Anatel o mercado brasileiro encerrou o mês de Maio com 235,4 milhões de linhas telefônicas móveis, queda de 2,7% com relação ao registrado no mesmo mês de 2017.

Fontes: Bloomberg, Thomson Reuters, jornal Valor Econômico, jornais diversos e relatórios de terceiros.

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