Abertura dos Mercados – Futuros e Commodities: S&P-500: 2.832,25 +0,06% — Bovespa: 85.260 +0,03% — Petróleo WTI: 65,14 +0,63% — USD/BRL: 3.187,50 -0,25%
Os mercados financeiros iniciam o mês de Fevereiro com viés otimista. Na Ásia, o Nikkei japonês encerrou o dia em queda de 0,83% e o índice de Shanghai fechou com perdas de 0,19%. Na Europa, os investidores locais monitoram as divulgações dos indicadores econômicos da Zona do Euro. Ontem foram divulgados os dados de inflação da região no mês de Janeiro e de desemprego em Dezembro, respectivamente em 1,3% e 8,7% em linha com as projeções do mercado. Por lá, o CAC francês avança 0,38%, o DAX alemão se valoriza 0,11% e o FTSE de Londres opera com leve queda de 0,09%. Nos Estados Unidos, teve fim ontem a última reunião do Federal Reserve comandada por Janet Yellen, mantendo a taxa de juros norte-americana entre 1,25% e 1,50% e trazendo no seu comunicado um tom mais “hawkish”, prevendo um aumento na inflação do país e sinalizando um possível aumento na taxa de juros já na próxima reunião da autarquia, que acontecerá no mês de Março, já sob o comando de Jerome Powell. O índice futuro S&P aponta para uma abertura com alta de 0,06%, em dia em que as atenções dos investidores se voltam para as divulgações dos resultados corporativos da Amazon, Apple, Google e Mastercard. No Brasil, o mês de Janeiro encerrou com a maior queda mensal para o mês na cotação do Dólar frente ao Real em 6 anos, e com o índice Ibovespa em sua melhor performance para um começo de ano desde Janeiro de 2006, liderando os ganhos dentre os 41 índices de mercados emergentes. No cenário político, o mês de Fevereiro marca a volta dos trabalhos no Congresso e as consequentes discussões acerca da votação da Reforma da Previdência, que segundo declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, “deverá ficar para o próximo presidente”. No front corporativo, o Bradesco divulga seu balanço agora pela manhã e, após o fechamento do mercado teremos as divulgações dos resultados de Cielo e Klabin.
Empresas e Setores
- ArcelorMittal: A companhia divulgou que estima que o mercado global de aço deverá crescer entre 1,5% e 2,5% em 2018, com destaque para o Consumo Aparente de aço no Brasil, que deverá registrar uma expansão entre 6,5% a 7,5% no ano.
- Boeing: A companhia registrou lucro líquido de US$ 3,1 bilhões no quarto trimestre de 2017, ganho 92% acima do reportado no mesmo período de 2016.
- BR Pharma (BPHA3): Segundo noticiário a companhia suspendeu as atividades de 217 farmácias nos estados da Bahia, Pará e Pernambuco.
- Carrefour (CRFB3): A companhia informou que o Oppenheimer Funds elevou para 5,1% a participação no seu capital social.
- Combustíveis: Segundo dados divulgados pela ANP a produção de petróleo no Brasil em 2017 atingiu uma média de 2,6 milhões de barris diários, alta de 4% na comparação com o registrado no ano de 2016. O volume de gás natural produzido no Brasil em 2017 totalizou 110 milhões de metros cúbicos, alta de 6% na comparação com o ano anterior.
- Gafisa (GFSA3): A companhia informou que as gestoras GWI Asset Management e Wishbone Delaware passaram a deter, respectivamente, participações de 30,4% e de 14,6% no seu total de ações.
- Gerdau (GGBR4): A companhia informou que a gestora FMR LLC reduziu para 4,6% a participação no seu total de ações preferenciais.
- Imóveis: Segundo estimativa divulgada pela Secovi-SP o mercado imobiliário brasileiro deverá apresentar em 2018 um crescimento de 10% frente ao ano anterior.
- Kroton (KROT3): O Conselho de Administração da companhia aprovou um aumento de capital social no valor de R$ 1,3 milhões, através da emissão de 121,7 mil novas ações.
- Light (LIGT3): A companhia anunciou que Luís Paroli irá acumular os cargos de Diretor de Negócios e de Relacão com Investidores da companhia.
- Papel & Celulose: Segundo dados divulgados pela Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ) a produção nacional de celulose do Brasil no mês de Dezembro somou 1,8 milhão de toneladas, 9,6% acima do registrado no mesmo mês de 2016, encerrando o ano de 2017 com 19,4 milhões de toneladas produzidas, alta de 3,8% sobre o ano de 2016.
- Porto Seguro (PSSA3): O Conselho de Administração da companhia aprovou a recompra de 5% das ações da Itaú Seguros, com posterior redução do capital social em R$ 250 milhões.
Fontes: Bloomberg, Thomson Reuters, jornal Valor Econômico, jornais diversos e relatórios de terceiros.