Abertura dos Mercados – Futuros e Commodities: S&P-500: 2.431,75 -0,01% — Bovespa: 62.500 -0,47% — Petróleo WTI: 44,87 +0,92% — USD/BRL: 3.303,50 +0,50%

Chegamos ao final da semana com os mercados globais sem muita direção nessa volta do feriado aqui no Brasil. Nos Estados Unidos, as ações de tecnologia seguiram recuando ontem e os investidores, de forma geral, digerem a decisão do FED e posterior comunicado. Apesar da alta dos juros, o FED demonstrou confiança na economia ao indicar a continuidade da redução do balanço do banco, no entanto índices de inflação abaixo da meta seguem permitindo uma visão dovish por parte do mercado, uma vez que o yield de 10 anos cedeu para o menor nível do ano. Nos Estados Unidos, o índice futuro S&P aponta para abertura estável com queda de 0,01%. Na Europa, as bolsas operam no campo positivo, o DAX alemão sobe 0,24% e o FTSE inglês tem valorização de 0,51%. Na Ásia, o Nikkei encerrou dia com alta de 0,56% e o índice de Shanghai terminou com desvalorização de 0,30%. No Brasil, as pressões sobre Temer seguem aumentando e o governo corre o risco de não conseguir sair do atoleiro. No feriado, o ex-presidente FHC divulgou um pedido de “gesto de grandeza” de Temer para que antecipe as eleições. Ontem também, a Procuradoria Geral da República (PGR) decidiu adiar a denúncia contra o presidente para final de Junho, muito próximo do início do recesso do Congresso e do Judiciário, frustrando as expectativas do Governo de dar celeridade ao processo de eventual votação na Câmara para abertura de inquérito contra Temer e seu respectivo afastamento da presidência. Além dos atuais problemas, o Planalto teme que novos fatos surjam ou novas delações premiadas possam comprometer ainda mais a governabilidade. Aparentemente, os planos da cúpula do Governo de acelerar os processos contra Temer podem ser colocados em xeque e a Reforma da Previdência, na melhor das hipóteses, ser deixada para ser retomada apenas no retorno dos trabalhos do Congresso.

Empresas e Setores

  • BR Properties (BRPR3): O Conselho de Administração da companhia aprovou a realização de uma Oferta Pública de Distribuição Primária de Ações, com esforços restritos de colocação, em operação que pode movimentar cerca de R$ 955 milhões.
  • Brasil Brokers (BBRK3): O Conselho de Administração da companhia aprovou o aumento de seu Capital Social em até R$ 70 milhões, mediante a emissão privada de até 63,06 milhões de novas ações ordinárias.
  • Copasa (CSMG3): A companhia anunciou que seu Conselho de Administração aprovou o pagamento de Juros sobre o Capital Próprio aos seus acionistas, referentes ao segundo trimestre deste ano, no valor bruto de R$ 37,26 milhões, correspondendo à proporção bruta de R$ 0,29 por ação.
  • Eldorado Brasil: Segundo noticiário o grupo chileno Arauco apresentou uma oferta para a aquisição da companhia com valor superior a R$ 11 bilhões.
  • Indústria: Segundo dados divulgados pela Fiesp a indústria paulista demitiu 3 mil funcionários no mês de Maio, equivalente a uma queda de 0,13% no nível de emprego do setor na comparação com o registrado no mês de Abril e de 4,07% ante o registrado em igual mês de 2016.
  • JBS (JBSS3): A agência de classificação de risco Standard & Poors rebaixou a nota de crédito global da companhia de “BB” para “B+” e a nota em escala nacional de “B+” para “BrAA-“.
  • Locamérica (LCAM3): O Conselho de Administração da companhia aprovou uma nova emissão de debêntures no valor total de R$ 250 milhões.
  • OSX (OSXB3): A companhia reportou prejuízo atribuído aos seus acionistas controladores de R$ 1,4 bilhão no exercício de 2016, resultado 127% maior do que o registrado no ano anterior.
  • Sonae Sierra (SSBR3): A companhia informou que seu Conselho de Administração aprovou a proposta de uma nova emissão de debêntures no valor total de R$ 250 milhões.
  • Tecnisa (TCSA3): A agência de classificação de risco Standard & Poors reafirmou a nota de crédito corporativo da companhia em escala nacional em “brBBB-”, mantendo também a perspectiva negativa do rating.
  • Triunfo (TPIS3): A companhia anunciou que sua movimentação de contêineres de Janeiro a Maio deste ano avançou 2,8% ante o registrado em igual intervalo de 2016. No segmento rodoviário, o total de veículos equivalentes pagantes nas rodovias pedagiadas pela companhia nos primeiros cinco meses deste ano registrou queda de 2,6%, em igual base de comparação.
  • Varejo: Segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), a receita de vendas do comércio varejista do país no mês de Maio encolheu 1,4% com relação ao registrado em igual mês de 2016.

Fontes: Bloomberg, Thomson Reuters, Jornal Valor Econômico e relatórios de terceiros

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