Abertura dos Mercados – Futuros e Commodities: S&P-500: 3.242,38 +0,22% | Bovespa: 117.685 +0,52% | Petróleo WTI: 62,04 -1,05% | USD/BRL: 4.068,50 -0,11%
Os mercados externos iniciam essa quarta-feira sem uma direção definida. No início da noite de ontem, misseis iranianos atingiram algumas bases dos Estados Unidos no Iraque. A repercussão imediata foi de medo, com investidores buscando hedge (os índices futuros do S&P e DJ chegaram a cair quase 2,0%), mas em pouco tempo a temperatura começou a ceder. O ministro de relação exteriores do Irã disse que seu país não procura uma escalada dos ataques ou guerra e do lado dos Estados Unidos, a resposta a após a análise do ocorrido foi de que as bases não possuíam militares norte-americanos e que não houve mortes. O petróleo, após ter disparado 4,0%, recuou e já negocia abaixo de US$ 70/barril (Brent). Neste momento, o futuro do S&P sobe 0,22%, o DAX alemão tem alta 0,21%, o FTSE inglês tem baixa de 0,03% e o CAC francês se valoriza em 0,12%. Na Ásia, Shanghai terminou caindo 1,22% e o Nikkei encerrou o dia com queda de 1,57%. No Brasil, o foco das atenções segue sendo em relação aos combustíveis e na relação do Governo e a Petrobras.
Empresas e Setores
- Anima (ANIM3): Segundo noticiário a companhia realizou a contratação de quatro bancos com o objetivo de coordenar uma oferta primária subsequente de ações (follow-on) no valor de aproximadamente R$ 1 bilhão.
- BR Properties (BRPR3): O Conselho de Administração da companhia aprovou em assembleia o aumento de capital de sua controlada, BRPR 56 Securitizadora, no valor de R$ 1,29 milhões, mediante a emissão de 48 mil novas ações ordinárias que serão subscritas pela controladora.
- Caixa Econômica: Segundo noticiário o banco definiu um sindicato composto por dez bancos que coordenará a oferta inicial de ações (IPO da unidade de seguros Caixa Seguridade.
- Comgás (CGAS5): Segundo noticiário a companhia obteve aprovação do BNDES de financiamento no valor de R$ 2 bilhões, com o objetivo de apoiar seu plano de investimento até o ano de 2021.
- Crédito: Segundo dados divulgados pelo Banco Central a caderneta de poupança registrou uma captação líquida de R$ 13,3 bilhões no ano de 2019, o pior resultado para a caderneta desde 2016.
- EDP Brasil (ENBR3): A companhia informou que deverá iniciar a operação comercial de um projeto de transmissão de energia no Maranhão com 19 meses de antecedência em relação ao cronograma original do empreendimento.
- Eletrobras (ELET3): A agência de classificação de risco Standard & Poor’s elevou o perfil de crédito individual da companhia de “B+” para “BB-“. A agência reafirmou ainda o rating em escala global da companhia em “BB-“.
- Engie Brasil (EGIE3): Segundo noticiário a companhia analisa a oportunidade de adquirir a hidrelétrica Foz de Areia, que pertence à Copel.
- Gol (GOLL4): A companhia comunicou que a demanda total de passageiros por voos no ano de 2019 registrou alta de 8,9% na comparação anual, enquanto a oferta total de voos subiu 6,3% no período. Na mesma base de comparação, a taxa de ocupação atingiu 82,9%, avançando 2,0 pontos percentuais.
- Hering (HGTX3): A companhia inaugurou uma empresa com o intuito de iniciar o plano de abrir lojas próprias no Uruguai, onde opera através de franquias.
- Iguatemi (IGTA3): A companhia anunciou a aquisição de percentual equivalente a 47,0% da Maiojama Participações, que detém 14% do Shopping Iguatemi Porto Alegre, pelo valor de R$ 123 milhões.
- MRV (MRVE3): A companhia comunicou que sua acionista Atmos Capital formalizou apoio à incorporação da AHS.
- Petróleo e Gás: Segundo noticiário a petroleira britânica Premier Oil irá iniciar neste ano sua primeira perfuração no Brasil.
- PetroRio (PRIO3): A companhia informou que a produção diária no mês de dezembro atingiu a média de 24,5 mil barris de óleo equivalente diários (boepd), alta de 1,0% na comparação mensal.
- Saúde: Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) os planos de saúde no Brasil atingiram a marca de 47,2 milhões de usuários no mês de novembro, resultado estável na comparação com o mesmo período de 2018.
- Veículos: Segundo dados divulgados pela Anfavea a produção brasileira de veículos no ano de 2019 somou 2,94 milhões de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus, alta de 2,3% em relação ao volume produzido em 2018. Considerando apenas o mês de dezembro foram produzidos 170,5 mil veículos, queda de 3,9% na comparação anual.
- Vulcabras (VULC3): A companhia fechou acordo visando a venda de uma de suas três fábricas fábrica localizadas no Estado de Sergipe à fabricante de calçados infantis Dok pelo valor de R$ 25 milhões.
Fontes: Bloomberg, Thomson Reuters, jornal Valor Econômico, jornais diversos e relatórios de terceiros.