Abertura dos Mercados – Futuros e Commodities: S&P-500: 3.074,62 +0,09% | Bovespa: 109.430 +0,24% | Petróleo WTI: 57,02 -0,37% | USD/BRL: 3.985,50 -0,27%
Os mercados acionários globais operam com viés positivo nesta manhã de quarta-feira. Na Ásia, o Nikkei japonês fechou com ganho de 0,22%, enquanto o índice de Shanghai fechou em queda de 0,43% Na Europa, o CAC francês sobe 0,40%, o DAX alemão avança 0,19% e o FTSE de Londres se valoriza 0,19%. Nos Estados Unidos, o futuro do S&P ensaia leve ganho de 0,09%, em dia de divulgação de números acerca da produtividade não-agrícola e dos custos unitários de mão-de-obra do país no terceiro trimestre. No Brasil, o megaleilão do excedente da cessão onerosa de petróleo do pré-sal figura como o grande destaque do dia. A operação pode se tornar a maior operação de venda de campos de petróleo já vista no mundo e gerar uma grande fonte de financiamento aos cofres da União de Estados e Municípios. Além da Petrobras, ExxonMobil, Shell, Equinor e produtores nacionais da China, Catar e Noruega figuram entre as companhias que irão disputar as áreas leiloadas. O leilão, que possui potencial de arrecadação de até R$ 106 bilhões em taxas de licenciamento, poderá ter o resultado final diminuído em cerca de R$ 25 bilhões, pela possível falta de interesse nos campos de Sépia e Atapu. Em Brasília, o Ministério da Economia apresentou ontem para o Senado uma nova agenda de reformas (Plano Mais Brasil), contendo três PECs que possuem como destaque a desindexação orçamentária, a redistribuição dos recursos do pré-sal entre estados e municípios, a redução temporária da jornada de trabalho e de salários dos servidores públicos em momentos de desequilíbrio fiscal e a utilização de recursos de fundos existentes para abater uma parte da dívida pública e construir dois novos fundos para a infraestrutura e para o combate à pobreza. No front corporativo, serão conhecidos hoje os resultados de Movida, Carrefour Brasil, São Carlos, Totvs, Ultrapar, Banco Inter e Guararapes.
Empresas e Setores
- AES Tietê (TIET11): A companhia encerrou o terceiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 97,1 milhões, alta de 174,5% na comparação anual. O Conselho de Administração da companhia aprovou a distribuição de dividendos aos acionistas nos valores de R$ 0,05 por ação ordinária e preferencial e R$ 0,26 por unit.
- Agronegócio: Segundo dados divulgados pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura os desembolsos de crédito rural nos meses de julho a outubro somaram R$ 77,3 bilhões, 4,0% acima do registrado no mesmo período do ano anterior.
- BTG Pactual (BPAC11): O banco registrou lucro líquido contábil de R$ 1 bilhão no terceiro trimestre deste ano, alta de 71,2% na comparação anual.
- Eletrobras (ELET3): A companhia comunicou a assinatura de decreto presidencial autorizando o aumento de capital da empresa em até R$ 9,9 bilhões.
- Eneva (ENEV3): A companhia reportou lucro líquido R$ 95,8 milhões no terceiro trimestre deste ano, queda de 46,8% na comparação anual.
- Engie Brasil (EGIE3): A companhia encerrou o terceiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 742,7 milhões, valor 56,2% acima do alcançado no mesmo trimestre de 2018.
- Gol (GOLL4): A companhia comunicou que a demanda total de passageiros por voos no mês de outubro registrou alta de 13,3% na comparação anual, enquanto a oferta total de voos subiu 9,7% no período. Na mesma base de comparação, a taxa de ocupação atingiu 81,7%, avançando 2,6 pontos percentuais.
- Hermes Pardini (PARD3): A companhia registrou lucro líquido de R$ 43,3 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 27,2% frente ao lucro reportado no mesmo trimestre de 2018.
- Isa Cteep (TRPL4): A companhia registrou lucro líquido de R$ 439,4 milhões no terceiro trimestre deste ano, queda de 39,52% na comparação anual. O Conselho de Administração da companhia aprovou o pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio aos acionistas nos respectivos valores de R$ 0,44 e R$ 0,33 por ação.
- Vale (VALE3): A companhia informou que a gestora BlackRock reduziu para 4,99% a participação no seu total de ações.
Fontes: Bloomberg, Thomson Reuters, jornal Valor Econômico, jornais diversos e relatórios de terceiros.